Comunicarte encerra ciclo com palestra e sarau cultural na Biblioteca Rômulo Campos D’Arace
A Biblioteca Pública Municipal Vereador Rômulo Campos D’Arace recebeu o encerramento do projeto Comunicarte – Arteterapia e Cultura de Paz, em um encontro marcado por reflexão, acolhimento e celebração da criatividade feminina.
A programação teve início com uma palestra sobre Os Quatro Compromissos, de Don Miguel Ruiz, e os princípios da Comunicação Não Violenta (CNV), de Marshall Rosenberg. As facilitadoras Angelita Claudino, Carla de Deus e Renata Jurema conduziram a atividade, que convidou as participantes a refletirem sobre liberdade pessoal, autenticidade, escuta empática e práticas para uma convivência mais consciente.
Na sequência, o espaço foi transformado em palco de expressão artística com o Sarau Cultural, onde mulheres compartilharam poemas, músicas, danças e outras apresentações espontâneas. Também foi realizada uma mostra dos trabalhos desenvolvidos ao longo dos encontros, como colagens, pinturas, cartas e textos autorais, evidenciando a diversidade de expressões do grupo.
O evento contou ainda com espaço kids, coffee break e apoio logístico, garantindo conforto e acessibilidade para todas as participantes.
O projeto Comunicarte, contemplado pelo Edital nº 12/2024 da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Lei nº 14.399/2022), teve como objetivo promover saúde emocional, cultura de paz e fortalecimento comunitário por meio da arteterapia. Durante os encontros, foram trabalhados temas como sentimentos e necessidades, repertório criativo e escuta sensível.
“A cada oficina, vimos mulheres se reconectando com sua essência, expressando suas dores e alegrias e construindo juntas um espaço de cuidado e transformação. Encerrar com um sarau foi como coroar esse processo com beleza e leveza”, destacou a facilitadora Angelita Claudino.
“Encerrar esse ciclo na biblioteca é celebrar o poder da arte como ponte entre mulheres, histórias e afetos. Foi uma honra acolher tantas vozes e testemunhar a força transformadora da escuta e da expressão”, ressaltou a bibliotecária Carmen Pamplin.
