ACADEMIA PINDAMONHANGABENSE DE LETRAS - APL

Ao invés de tomar a palavra, gostaria
de ser envolvido por ela e levado bem
além de todo começo possível.”
Michel Foucault – A ordem do discurso

 

 

Para entender o que representa a Academia Pindamonhangabense de Letras é preciso registrar nesse documento algumas lembranças e fatos, de forma a tentar a partir do passado e justificar porquês do presente. Neste sentido, contar um pouco dessa história é forma de deixar ver como ela contribuiu para constituir “saberes”, “culturas”, “histórias” e muitas trocas. A paixão pelo conhecimento, pela história e pela cultura marca a trajetória de 61 anos de “nossa” academia e é mote da união de pessoas que dela fizeram parte e a ela deram vida.


Para início de História
Em 18 de dezembro de 1962, com a aprovação da Lei Ordinária N° 664, nascia a Academia Pindamonhangabense de Letras - APL. O prefeito municipal era Manoel Cesar Ribeiro, e a Lei promulgada dizia em seu Art. 1º que o objetivo da APL seria “congregar os homens de letras aqui residentes, pindamonhangabenses ou não, e bem assim os pindamonhangabenses literatos com domicílio fora da cidade ou do município”.


Sim, há uma semana do Natal, Pindamonhangaba recebia um presente de grande valor cultural, foi o que destacou o Jornalista Altair Fernandes Carvalho em texto que celebrou os 60 anos da APL no ano de 2022. A lei ordinária estabeleceu que a congregação teria 21 (vinte e um) acadêmicos, tendo indicado um patrono - personalidade marcantes da história pindamonhangabense - para cada cadeira, conforme a relação a seguir:


Cadeira nº 1 - Alexandre Marcondes Machado - Jornalista Juó Bananére;
Cadeira nº 2 - Antonio de Godoy Moreira e Costa - Jornalista e Poeta;
Cadeira nº 3 - Antonio Dino da Costa Bueno - Catedrático de Direito e Presidente Interino do Estado;
Cadeira nº 4 - Antonio Moreira Cesar - Coronel do Exército e herói de Canudos;
Cadeira nº 5 - Antonio Bicudo Leme - Principal fundador de Pindamonhangaba;
Cadeira nº 6 - Benjamim Pinheiro - Jornalista e Prefeito Municipal;
Cadeira nº 7- Emílio Marcondes Ribas - Higienista e Cientista;
Cadeira nº 8 - Francisco Ignácio Marcondes Homem de Mello Barão Homem de Mello - membro da Academia Brasileira de Letras, Catedrático de História e Geografia, Estadista;
Cadeira nº 9 - Gregório José de Oliveira e Costa - Deputado Provincial, Orador e Prosador;
Cadeira nº 10 - João Gomes de Araújo - Maestro;
Cadeira nº 11 - João Pedro Cardoso - Diretor do Instituto Geográfico e Geológico do Estado e Coautor do Brasão de Armas de Pindamonhangaba;
Cadeira nº 12 - João Marcondes de Moura Romeiro - Deputado Provincial, Historiador, Jornalista e Fundador da "Tribuna do Norte";
Cadeira nº 13 - José Athayde Marcondes - Historiador e Vereador, criador do Brasão da cidade;
Cadeira nº 14 - José Monteiro França - Pintor;
Cadeira nº 15 - Júlio Marcondes Salgado - General, Comandante Geral da Força Pública do Estado na Revolução Constitucionalista;
Cadeira nº 16 - Leôncio do Amaral Gurgel - Historiador e Genealogista;
Cadeira nº 17 - Manuel da Costa Manso - Ministro do Supremo Tribunal Federal;
Cadeira nº18 - Manuel Marcondes de Oliveira e Melo, Barão de Pindamonhangaba - Comandante da Guarda de Honra do Príncipe Regente no "Grito do Ipiranga";
Cadeira nº 19 - Mário Tavares - Deputado e Secretário de Estado;
Cadeira nº 20 - Pedro Leão Veloso - Diplomata, Ministro das Relações Exteriores;
Cadeira nº 21 - Rômulo Campos D'Arace - Jornalista e Historiador.

 

 

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