07/07/2020 - Pinda registrou 18 focos de queimadas no 1º semestre de 2020

07/07/2020 - Pinda registrou 18 focos de queimadas no 1º semestre de 2020



A Prefeitura de Pindamonhangaba fechou o mês de junho com o registro de 5 novos focos de incêndio no município. Apesar do mês ter registrado o segundo maior volume pluviométrico comparado aos meses de junho dos últimos 11 anos, o número de queimadas não apresentou queda e já totaliza 18 ocorrências dessa natureza durante todo o ano de 2020. Dentre os pontos que trouxeram maior prejuízo em junho estão a Estrada do Atanázio, em Moreira César, e as margens do Anel Viário, ao final do bairro Campo Alegre.
As queimadas trazem uma série de problemas ambientais e por isso a Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, vem realizando a Campanha de Prevenção e Combate às Queimadas, com o objetivo realizar educação ambiental junto à população e reduzir o número de ocorrências no município.
A prática da queimada é considerada um crime ambiental conforme lei 9.605/98, podendo o infrator ser penalizado com multas. ?Os chamados de emergência ao combate de queimadas deverão ser encaminhados ao Corpo de Bombeiro dentro da jurisdição, através do 193. A defesa civil é acionada em apoio e, após o controle do fogo, a Defesa Civil encaminha o registro da ocorrência para conhecimento da Fiscalização de Posturas objetivando a identificação e notificação o proprietário do ocorrido, assim como a apuração e providências cabíveis?, afirmou o diretor da Defesa Civil, Eng. Josué Bondioli.
Segundo ele, em muitos casos as queimadas são iniciadas pelos próprios proprietários, após serem notificados para roçada do mato e acabam utilizando desta forma irregular, estando sujeitos à nova autuação. Para os proprietários de terras maiores, a orientação é para que se faça a roçagem no período que antecedem a estiagem e ter a consciência para evitar propagação de incêndio.
A Prefeitura solicita ao munícipe que não utilize o fogo para a queima de lixos, conscientizando a todos que a prática é perigosa e pode causar prejuízo à natureza e doenças às pessoas, como: infecção do sistema respiratório, asma e bronquite; irritação nos olhos, nariz e garganta; tosse; falta de ar; vermelhão e alergia na pele; conjuntivite e desordem cardiovasculares.