18/09 - Pindamonhangaba participa da 17ª Primavera dos Museus, com o tema “Memórias e Democracia"
Pindamonhangaba participa da 17ª Primavera dos Museus, com o tema “Memórias e Democracia: Pessoas LGBT+, Indígenas e Quilombolas”. A programação no Museu Histórico e Pedagógico Dom Pedro I e Dona Leopoldina começa na terça-feira (19) com exposições que dialogam com o nosso local de origem, com a importância de enfatizar o cuidado com a memória através da consciência ambiental e enaltecimento dos nossos patrimônios.
A exposição “A CIDADE COMO IDENTIDADE” da artista visual Marcia Santtos, mescla arte, consciência ambiental e patrimônio histórico, já a exposição “MANTIQUEIRA EM CENA”, das aquarelistas Bernadete Lima, Cléia Paiva, Clélia Maluf e Govida Accioly, retrata os caminhos da exuberante Serra da Mantiqueira. Ainda no dia 19, às 19 horas, o museu promove uma roda de conversa sobre as memórias dos povos indígenas e as abordagens democráticas para com essa população. Para conversar e refletir, Cláudia Lobo, mulher indígena Dofurem Guaianá, professora de história, pós-graduada em Xamanismo, Terapeuta Clínica Xamânica é a convidada para o bate-papo: “REPATRIAÇÃO, AUTODECLARAÇÃO, APAGAMENTO DE MEMÓRIAS, MARCO TEMPORAL, HISTÓRIA E REPRESENTATIVIDADE INDÍGENA: como (des) construir uma memória”. “Oportunizar a voz de grupos considerados minoritários, possibilita plantar através do diálogo, a semente do entendimento, do respeito e da paz”, conclui a convidada Claudia Lobo.
A Primavera dos Museus é uma iniciativa promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que ocorre anualmente durante o início da estação da primavera, envolvendo museus e instituições culturais em todo o Brasil. A ação busca estimular a participação do público nas atividades promovidas pelos museus e criar espaços de reflexão e diálogo sobre temas relevantes da sociedade contemporânea.
Em 2023 a 17ª Primavera dos Museus acontece de 18 a 24 de setembro. “Todos os anos preparamos uma semana de ações que prezem para a reflexão do tema proposto pelo Ibram. É nosso papel como um local de preservação da memória, assim como é nosso papel discutir quais as memórias estão guardadas e quais negligenciamos e como fazer para reparar essa falta”, reflete o Gestor de Unidade Cultural do museu de Pinda, Mauro Celso Barbosa.
A programação continua na quarta e quinta-feira e as exposições seguem até dezembro. A programação completa está no Instagram @museudepinda.